O preço dos suínos é estável pela base de Minas Gerais em R$ 7,30 o valor do kg do animal vivo agora em 5 semanas consecutivas. Delas, 4 foram em acordo com os frigoríficos.
Na primeira Bolsa dessa sequência a relação do preço do animal vivo com a carcaça suína tipo exportação vendida CIF no mercado do estado foi de 89%, estivemos em 73%, e agora novamente em 78%. A média histórica é 73%.
Quando o preço do suíno vivo atravessa tal período sem cair, mesmo proporcionalmente mais caro que a carne no atacado, observado pela relação descrita acima, reforça que temos escassez na “fábrica das carcaças” que são as granjas.
E por que mesmo com essa escassez o preço agora no início do mês não subiu?
Uma hipótese é que o abate de maio identificado pela prévia através do SIF – Serviço de Inspeção Federal é um recorde acima do anterior que foi março de 2022. Pelo calendário, essa carne ainda está circulando no mercado.
Temos recorde sobre recorde de abates e mesmo assim o preço se sustenta!?
Parece que achamos um suporte (piso) aí em novo patamar.
Detalhe importante: o preço do mix exportado de carne suína também se está se recuperando nos valores em Dólares e em Reais.
E, no mercado interno, no último mês, enquanto o suíno se manteve estável, o frango resfriado subiu 2,02% e o congelado 4,62% segundo a série de preços do CEPEA. A relação de troca continua favorecendo a nossa carne.
Tudo se desenha para que o segundo semestre seja o inverso do primeiro!