Em 2013, a imprensa saudou uma descoberta: a identificação do primeiro osso pertencente a um mestiço de pai sapiens e mãe neandertal. A genética tinha anunciado, e a paleoantropologia confirmou: Homo neanderthalensis e Homo sapiens misturaram suas culturas, mas também seus genes, no mesmo território europeu – e isso por mais de 5.000 anos. Nesta investigação apaixonante, os autores traçam o retrato mais atual de nosso estranho ancestral, passando em revista as diversas hipóteses sobre seu suposto desaparecimento. Eles também viveram 300 mil anos…aproximadamente nossa idade com espécie. Com isso, reabrem a questão de nosso “êxito” evolutivo, tendo em vista a constante marca que deixamos sobre tudo aquilo que nos rodeia.